easyJet diz que altos custos do Aeroporto deveriam ser encargo social
O diretor comercial da easyjet para Portugal, José Lopes, afirmou esta quarta-feira, no Funchal, que a operação da companhia aérea na Madeira é "lucrativa e bem-sucedida". "Aquilo que podemos dizer é que os benefícios ultrapassam os custos, porque caso contrário não estaríamos cá", disse o responsável, no decurso de uma palestra sobre os custos da insularidade no turismo, organizada pelo Centro de Formação e Investigação em Turismo da Universidade da Madeira (CFIT-Uma).
José Lopes diria ainda que o Aeroporto da Madeira é o mais caro do país, e, por isso mesmo, defende que, por se tratar de uma região ultraperiférica, os custos não deviam refletir-se diretamente no utilizador, mas serem encarados como encargo social.
Por outro lado reconheceu que muitos dos consumidores europeus estão a virar para Portugal e Espanha devido à instabilidade no norte de África, beneficiando consideravelmente o destino Madeira.
José Lopes realçou, por outro lado, o facto de o aeroporto da Madeira ser uma dos "mais complexos de operar", devido às condições atmosféricas, o que conduz à obrigatoriedade de treino extra por parte dos pilotos.
"Mas insularidade também tem vantagens e faz com que a Madeira seja um destino super atraente e os nossos passageiros o escolham como um dos destinos favoritos", vincou.
Lembrou igualmente que a easyJet, no período de verão, realiza cerca de 40 voos semanais para a Madeira a partir de Lisboa e de quatro aeroportos no Reino Unido.
Recordou ainda que a companhia, no próximo mês de maio, começa a voar para a Madeira a partir da cidade do Porto.
Reduzir custos na União Europeia
Para o coordenador do Centro de Formação e Investigação em Turismo da Universidade da Madeira, Josep Franscesc Valls, os governos e a União Europeia estão a trabalhar no sentido de reduzir os custos de viver e fazer férias numa ilha, através da atribuição de subvenções diretas aos cidadãos. Acrescentou que a nível do transporte de mercadorias, a UE está a desenvolver o conceito de autoestradas do mar, com o intuito de criar condições para que o transporte seja praticamente gratuito. Lembrou que o desenvolvimento de negócios numa ilha implica viagens. Por isso, considera que “há que criar suportes fortes para que as economias insulares possam desenvolver-se”, sublinhando que em causa está a coesão social.
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foto: © www.meiosepublicidade.pt
José Lopes diria ainda que o Aeroporto da Madeira é o mais caro do país, e, por isso mesmo, defende que, por se tratar de uma região ultraperiférica, os custos não deviam refletir-se diretamente no utilizador, mas serem encarados como encargo social.
Por outro lado reconheceu que muitos dos consumidores europeus estão a virar para Portugal e Espanha devido à instabilidade no norte de África, beneficiando consideravelmente o destino Madeira.
José Lopes realçou, por outro lado, o facto de o aeroporto da Madeira ser uma dos "mais complexos de operar", devido às condições atmosféricas, o que conduz à obrigatoriedade de treino extra por parte dos pilotos.
"Mas insularidade também tem vantagens e faz com que a Madeira seja um destino super atraente e os nossos passageiros o escolham como um dos destinos favoritos", vincou.
Lembrou igualmente que a easyJet, no período de verão, realiza cerca de 40 voos semanais para a Madeira a partir de Lisboa e de quatro aeroportos no Reino Unido.
Recordou ainda que a companhia, no próximo mês de maio, começa a voar para a Madeira a partir da cidade do Porto.
Reduzir custos na União Europeia
Para o coordenador do Centro de Formação e Investigação em Turismo da Universidade da Madeira, Josep Franscesc Valls, os governos e a União Europeia estão a trabalhar no sentido de reduzir os custos de viver e fazer férias numa ilha, através da atribuição de subvenções diretas aos cidadãos. Acrescentou que a nível do transporte de mercadorias, a UE está a desenvolver o conceito de autoestradas do mar, com o intuito de criar condições para que o transporte seja praticamente gratuito. Lembrou que o desenvolvimento de negócios numa ilha implica viagens. Por isso, considera que “há que criar suportes fortes para que as economias insulares possam desenvolver-se”, sublinhando que em causa está a coesão social.
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